Grupo de Trabalho e Interesse

Núcleos de Enfermeiros de Reabilitação

É da sua matriz inicial a preocupação da Associação Portuguesa de Enfermeiros de Reabilitação (APER) com a organização dos cuidados de reabilitação disponibilizados aos utentes assim como a organização dos profissionais que prestam esses mesmos cuidados. Nesse âmbito, em 2008, os Órgãos Sociais da APER iniciaram um processo de promoção, criação e divulgação de Núcleos de Enfermeiros de Reabilitação (NERs) a nível nacional pois eles constituir-se-iam uma ferramenta de excelência para o desenvolvimento futuro da especialidade na melhoria da qualidade dos cuidados oferecidos, nomeadamente nas áreas da melhoria das boas práticas, da formação, da investigação e da assessoria na gestão.

Estes NERs seriam, e ainda são, um “espaço” de associação voluntária dos EEER da Instituição que, com um regulamento próprio, de forma organizada, planeada e alinhada com a Missão da Instituição e dos Serviços, procuram perseguir alguns objetivos fundamentais:
• Promover o intercâmbio técnico-científico dos Especialistas em Enfermagem de Reabilitação;
• Representar todos os Enfermeiros Especialistas em Enfermagem de Reabilitação da Instituição;
• Colaborar na formação pós-graduada de Enfermagem de Reabilitação;
• Colaborar na realização de artigos e trabalhos técnico-científicos na área da Enfermagem de Reabilitação e promover a sua publicação;
• Desenvolver e promover iniciativas, encontros e reuniões na área da Enfermagem de Reabilitação;
• Sensibilizar os profissionais de saúde para a mais-valia dos Cuidados de Enfermagem de Reabilitação;
• Promover a complementaridade e articulação entre os vários profissionais de saúde que intervêm na área da Reabilitação;
• Articular com o Colégio de Especialidade de Enfermagem de Reabilitação da Ordem dos Enfermeiros, com a Associação Portuguesa dos Enfermeiros de Reabilitação e com outras entidades da área;
• Elaborar o plano de reorganização dos Cuidados de Enfermagem de Reabilitação da instituição;
• Elaborar o Plano Anual de atividades do NER;
• Promover e divulgar as atividades do NER.

Assim, desde esta data, a criação de NERs começou a constar dos Planos de atividades da APER e em junho de 2011 foi endereçado por email o convite e o desafio aos sócios da APER para se “organizarem e constituírem na sua instituição (Hospital ou ACES) um Núcleo de Enfermagem de Reabilitação”, onde foi acrescentado, ainda, os objetivos atrás referidos, o exemplo de três NERs já a funcionar e o contacto do gestor deste projeto na APER.
Este é um tema que tem despertado cada vez maior interesse dos EEER, que percebem a mais-valia dos NER para os utentes, para as Instituições, mas certamente, também, para si próprios.
Atenta a estes aspetos, a APER, promotora e garante desta aposta estratégica para a especialidade de enfermagem de reabilitação, decidiu em 2024 pela formalização de um Gti (grupo de trabalho e interesse) que faculte a informação de suporte e a assessoria necessária aos associados que manifestem interesse em desenvolver/implementar um NER na sua instituição.

Constituição do GTI-NER:

• Octávio Jacinto Arquilino de Queirós Ferreira (ULS Coimbra – CHUC) – coordenador;
• Alexandra Maria da Silva Ferreira (ULS Algarve);
• Ana Isabel Pereira Dos Santos Temudo (ULS Lisboa Ocidental);
• Luísa Antunes Antunes (ULS Alto Ave – HSOG);
• Marco Aurélio Rodrigues Peixoto (ULS Gaia / Espinho);
• Maria Inês Evaristo Da Costa (ULS Lezíria – HDS);
• Maria Manuel Varela (ULS Alentejo Central).

Objetivos:

• Incentivar/dinamizar/impulsionar a criação   de    Núcleos    de    Enfermeiros   de Reabilitação nas Instituições do Sistema de Saúde Português;
• Servir de interlocutor/mediador no processo de implementação/constituição de um Ner junto da administração da instituição;
• Assessorar os Ner’s constituídos ou a serem constituídos;
• Criar uma articulação em rede de todos os Ner’s;
• Divulgar em rede as actividades dos Ner’s (boas práticas, formação, investigação e assessoria na gestão);
• Reportar a actividade do GTI Ner à direcção da Aper com a apresentação no mês de fevereiro de um relatório das atividades desenvolvidas, bem como das previstas para o ano seguinte a fim de as mesmas serem integradas no relatório anual da direção a ser apresentado na Assembleia Geral.